RUINDADE
O jogo de sábado no Paraná, diante do Coritiba, foi uma das partidas mais ruins de toda a temporada. O Bragantino foi de uma incompetência absurda para conquistar os 3 pontos. O domínio durante os 90 minutos não foi suficiente para traduzir em gols a superioridade. E olha que Artur nem estava em campo. Quem assistiu ao jogo ficou com a quase certeza que o Braga vai mesmo lutar com todas as armas para não cair. A expectativa em alcançar melhor classificação, fica cada vez mais distante.
PERGUTINHA
O que leva um treinador a colocar em campo um reserva, faltando quatro minutos para o final da partida? Com a palavra, Maurício Barbieri.
QUARTETO
Os quatro times que chegaram à elite do futebol brasileiro este ano são sérios candidatos a retornar à Série B em 2021. No momento, Bragantino, Sport, Atlético-GO e Coritiba brigam com dois cariocas (Vasco e Botafogo) e um outro goiano (Goiás). A missão do Bragantino, no próximo sábado, não é nada fácil, mesmo jogando em casa: pega o Fortaleza. Qualquer resultado que não seja a vitória é mais um complicador nessa pífia campanha para quem, com pompa e circunstância, gastou R$ 80 milhões em ‘reforços’.
WESLEY (I)
O meia-atacante, que teve brilhante desempenho em 2019 com as cores do Braga, foi emprestado ao Botafogo de Ribeirão Preto na semana que ou, justamente o clube onde começou a carreira no futebol paulista. A mudança para a pantera da mogiana foi motivo de reportagem barata do GE, sem identificação do autor, da sucursal de Ribeirão Preto. O jornalista, ou estagiário, goste ou não, vai conviver com Wesley no Botafogo.
WESLEY (II)
Foi o jogador mais tático e um dos três melhores na campanha de o do Bragantino em 2019. Durante a desastrosa pré-temporada deste ano, com um Bragantino que nem tinha treinador, participou de um amistoso desnecessário e acabou se machucando seriamente. Quando voltou, em meio ao desespero de um time sem identidade e com a terceira troca de treinador, foi relegado a segundo plano. Fica a dúvida: a questão, que não foi discutida pela diretoria em 2019, teve um desfecho agora na carona do ex-santista Robinho, que ganhou as manchetes na imprensa? Ficou a impressão que os dirigentes aguardavam apenas uma oportunidade para se livrar dele.
WESLEY (III)
Enquanto Matheus Peixoto e agora Wesley, vão embora, o Bragantino fica com uma gama de jogadores de qualidade bastante duvidosa.
QUARTETO
Aos poucos, a diretoria do Red Bull Bragantino vai se livrando do quarteto que foi obrigado a ‘engolir’ ao assumir o clube. Do então alvinegro, incorporou o goleiro Alex Alves (cujo contrato termina em maio e pelo andar da carruagem não será renovado); Matheus Peixoto (emprestado à Ponte Preta) e Wesley (agora no Botafogo de Ribeirão Preto). O meia Vitinho Mesquita, antevendo o que estaria por acontecer no ninho de cobra em que estava metido, pulou bem antes do barco, logo no início do Brasileiro B, em 2019. Outro que não fazia parte do quarteto, mas igualmente enxergou problemas no time, Pedro Naressi, também se mandou. É hoje destaque na equipe do Ceará.
ARCO-ÍRIS
O estardalhaço com o lançamento do quarto uniforme do Bragantino, na semana ada, fez com que o torcedor de Bragança ficasse da mesma cor da nova camisa: vermelho… mas de raiva. Aos poucos vão enterrando a tradição de um time com 91 anos de história. Sim, porque 2020 não deve ser computado. O Braga saiu de cena em 2019. Agora o time tem uma gama de cores em suas camisas de fazer inveja: preta, branca, azul marinho e vermelha. Não demora e chega a amarela! Verdadeiro arco-íris! Que ninguém se iluda: num piscar de olhos e o nome ‘Bragantino’ também desaparece.
FOI BEM
A primeira incursão do Red Bull Bragantino no Campeonato Paulista Feminino, deve ser considerada excelente. Chegou até à fase semifinal, mesmo em disputa com equipes mais tradicionais. No caminho certo